Material Complementar
O Ep #6 é constituído em 6 partes, sendo elas:
Parte 1 – O Avô do trio elétrico
Na primeira parte abordamos as contribuições do produtor musical, agitador cultural, musico e compositor Genival Macedo. o pessoense nascido nos anos 20 contribui de diversos modos para a musica brasileira, sobretudo através da gravadora carioca Copacabana, onde atuou como produtor de nomes como Altemar Dutra, Clara Nunes, Luiz Gonzaga e seu conterrâneo Jackson do Pandeiro.
Protótipo de Trio Elétrico inventado por Genival Macedo, Gilvan Macedo e Niltom Monteiro desfilando nas ruas de João Pessoa em 1943. Foto: Livro Jackson Do Pandeiro: O Rei do Ritmo. Ed. 34. Fernando Moura e Antônio Vicente.
Genival foi decisivo para a carreira nacional de Jackson, tendo sido o responsável por leva-lo ao rio de janeiro. é de Genival também, junto ao seu irmão Gilvan e o técnico de Som Niltom Monteiro, um protótipo de trio elétrico que desfilou pelos carnavais de João Pessoa entre 1941 e 1943. A invenção antecede o trio elétrico dos baianos Dodô e Osmar, considerados os oficiais inventores do trio, em pelo menos 10 anos antes.
Genival Macedo, considerado por Willys Leal como o príncipe da folia local. Foto: Internet
Parte 2 – Como se Fosse Juliette
Na segunda parte abordamos a história dos festivais competitivos ocorridos na paraíba durante os meados dos anos 60 e 70. o entrevistado para narrar isso tudo foi o musico e pesquisador Matteo Ciacchi integrante de Banda Forra, e do projeto experimental Artesanato Furioso. Matteo faz parte do programa de doutorado em musicologia da UFPB onde pesquisa sobre as vanguardas musicas entre Paraíba, Pernambuco, e Rio Grande do Norte e um dos eventos que mais se relacionam a este objeto de pesquisa são justamente os festivais competitivos organizados por Expedito Pedro Gomes.
O pesquisador e músico Matteo Ciacchi, entrevistado do ep. #6. Foto: Internet
Banda Forra, mencionada no ep #6, da qual nosso entrevistado do ep. #6 é contrabaixista. Foto: Paraíba Criativa
Final do festival da musica de 1968, no teatro Santa Roza; Abaixo de terno brilhante sentados no chão a banda Os Quatro Loucos; Na foto, vê-se também Zé Ramalho, de cócoras e Carlos Aranha. Foto: Reprodução
Expedito Pedro Gomes, Organizador dos primeiros festivais. Foto: Reprodução.
Banda Forra : https://www.youtube.com/watch?v=6jQvBdqsrgc
Parte 3 – A indignação de Carlos Aranha
Festivais sempre são espaços para historias intensas. a exemplo do que aconteceu com Geraldo Vandré em 1967 e Caetano veloso em 1968, aqui na Paraíba também ocorreram polêmicas durante os festivais. O jornalista e artista Carlos Aranha esteve envolvido em algumas delas. No festival de 1970, Aranha fez uma intervenção no palco para criticar a música de cunho nacionalista de Pedro Osmar. no primeiro festival também, ele utilizou seu espaço no jornal para classificar como absurda a decisão do primeiro lugar da competição, que premiou uma canção regionalista.
Parte 4 – Por dentro do Festival
Além de sonoras com o clima dos bastidores do 4° Festival de Música da Paraíba, captadas por Walter Arcela durante o evento, a última parte do ep. menciona possíveis bandas que não se adequam no formato do festivais de canção, a exemplo do projeto musical experimental Artesanato Furioso e a bandas instrumentais como Nectar do Groove.